terça-feira, 8 de maio de 2012

SILÊNCIO OU VERDADE?



SANTIDADE:


PRÉ REQUISITO OU ADVERTÊNCIA?


QUANDO A IGREJA DE JESUS CRISTO FOR RESGATADA PARA SEU LUGAR ETERNO JUNTO DE SEU CABEÇA, ELA ESTARÁ IMACULADA, LIVRE DOS PECADOS DA IMORALIDADE E DA CORRUPÇÃO.


MAS QUE IGREJA ESTARÁ COM CRISTO?


QUANDO ENTRAMOS EM UMA CONGREGAÇÃO HOJE EM DIA, SEJA COMO VISITANTES OU COMO NOVO MEMBRO, JÁ TEMOS QUE DESVIAR NOSSOS OLHOS E OUVIDOS DAS PESSOAS. O QUE NÃO É O NORMAL, POIS, UMA CONGREGAÇÃO DEVE SER O LOCAL ONDE PRATICAMOS O CONGREGAR; “REUNIR-SE, JUNTAR-SE” E SE JÁ CHEGAMOS EM UM LUGAR PARA NOS REUNIR COM PESSOAS COM O MESMO INTERRESSE QUE NÓS , É NO MINIMO UMA CONTRADIÇÃO, UMA INCOERÊNCIA, TERMOS QUE SE AFASTAR DAS PESSOAS,. MASEM QUEM CONFIAR? NOS DESVIAMOS DO MUNDO, O EGITO ATUAL, PARA ESTARMOS AOS PÉS DE JESUS NOSSO SALVADOR. “OH! COMO É BOM E AGRADÁVEL QUE OS IRMÃOS VIVAM EM UNIÃO” Sl. 133.1 ..


ALGUNS PRELETORES DA ATUALIDADE EXPRESSAM QUE A IGREJA ASSIM COMO A ARCA DE NOÉ, É UM LOCAL AONDE DEVEMOS CONVIVER COM AS ADVERSIDADES ASSIM COMO O PRÓPRIO NOÉ CONVIVEU COM ANIMAIS E SEUS EXCREMENTOS. MAS VEJAMOS BEM,


QUANDO TENHO QUE CONVIVER COM FATOS DE PEDOFILIA, FORNICAÇÃO E NÃO VEJO A DEVIDA PUNIÇÃO QUE ESTÁ ESCRITA NA SANTA PALAVRA , FICO PENSANDO SE ESTOU NA IGREJA QUE VAI SUBIR? E AONDE ESTÁ O AGIR DAS AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS E O JULGAMENTO AO MENOS EM SUA CONCIÊNCIA PELAS CONSEQUENCIAS QUE A IMPUNIDADE E A CEGUEIRA, QUE LHES ESTÁ ATRIBUIDA VIRÁ SOBRE SÍ, ISSO NÃO LHES PREOCUPA? A ARCA DE HOJE ESTÁ CHEIA DE EXCREMENTOS, E A VISTA GROSSA QUE ALGUNS MINISTROS FAZEM SOBRE ESSE TIPO DE ASSUNTO ME CAUSA REPULSA. O PREGAR SOBRE PROSPERIDADE E O PECADO MORTAL DA INFIDELIDADE DOS DIZIMOS E OFERTAS É ULTIMAMENTE O BALUARTE DOS DISCURSOS NOS PÚLPITOS, MAS A CONSEQUENCIA DOS PECADOS TAIS COMO RECASAMENTO, ADULTÉRIO, NAMORO, BEBEDICES, FOFOCAS E AUTO-IDOLATRIA, PORQUE NÃO SÃO COMENTADOS? MEDO DAS FIÉIS OVELHAS FUGIREM DO APRISCO POR OUVIREM A VERDADE! JESUS NÃO ESCOLHIA PALAVRAS PARA EXPLICAR OS ERROS PARA SEUS DISCIPULOS, PELO CONTRÁRIO, ELE SÓ DIZIA A VERDADE, E É O BOM PASTOR. PASTORES, BUSQUEM LEVAR SUAS OVELHAS À SALVAÇÃO, NÃO TENHAM MEDO DE FICAR SEM SEUS SALÁRIOS NO FINAL DO MÊS. É MAIS IMPORTANTE ESTARMOS COM CRISTO DO QUE PERDERMOS MILHARES DE VIDAS PARA O DINHEIRO. É MAIS IMPORTANTE VER AS FERIDAS CURADAS E MOSTRAR AONDE CONQUISTAR A SANTIDADE PARA UMA VIDA ETERNA COM DEUS, DO QUE VER CRENTES CONVENCIDOS E CONTENTES MAS QUE VÃO FICAR NA TRIBULAÇÃO POR SEGUIREM HIMINEU E ALEXANDRE. SOU PASSÍVEL DE CULPA E JULGAMENTO PELO MEU FALAR, MAS SE O MEU SILÊNCIO PERMANESCER, SEI QUE SEREI JULGADO PELO MEU DEUS!  
Irmão Ermes
Fonte: http://irmaoermesblogger.blogspot.com.br/

segunda-feira, 30 de abril de 2012

“(...) e tudo te será acrescentado”


“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33

Quero trazer aos amados irmãos nesse dia uma mensagem de consolo, esperança e fé, mas também doutrinária e de disciplina. Graças a Deus por sermos cristãos! Fomos chamados por Cristo – através de Sua graça – ao arrependimento e a fé, fomos comprados por bom preço, perdoados de nossos pecados e transformados em novas criaturas e, tudo isso, absolutamente pela graça de Deus.
Nos tornamos forasteiros e peregrinos nessa terra! Eu, juntamente com você, que professamos a mesma fé, estamos apenas de passagem nesse mundo, esperando a bem-aventurada aparição de Cristo, que finalmente nos levará para a glória: o que acredito esperarmos ardentemente.
Mas o fato é que até que isso ocorra pode levar um tempo, de maneira que necessitaremos aguardar a consumação dos séculos, convivendo na esfera terrena, ou seja, o fato de no futuro sermos cidadãos dos céus não nos priva de, no presente, sermos cidadãos da terra. Isso quer dizer que somos pessoas normais: ficamos doentes, temos dívidas, crises familiares e somos sujeitos aos desastres naturais como todos os homens. Nós também temos nossas necessidades básicas e diárias, e até mesmo aquelas urgências que fogem do nosso poder, como situações totalmente insolúveis, que dependem de um milagre – e somente um milagre as pode resolver!
Eu gostaria de dizer a você que Deus pode trazer solução a tais problemas. Ele pode suprir nossas necessidades, mesmo as mínimas e mais insignificantes, e até milagres podem ser operados em sua vida. Porém eu quero te ajudar a compreender como isso funciona.
Vejo hoje dezenas e centenas de cristãos que estão há anos e até décadas na Igreja do Senhor e sempre estão sofrendo embaraços: vivem doentes, endividados, com seus lares divididos, não alcançam progresso espiritual, não conseguem desempenhar um ministério e sofrem profunda derrota contra o pecado. Por que isso ocorre, mesmo que sejam frequentadores assíduos dos cultos?
Existe uma razão para isso: Deus, quando abençoa uma pessoa, seja qual for a benção – mínima ou até um milagre – opera tudo pela Sua graça. O simples respirar é uma dádiva da graça de Deus, não é mérito nosso. Mas para que essa graça nos alcance, Deus mesmo estabeleceu princípios para o homem se submeter, acatar e obedecer. Quando o homem assim faz, essa graça é operada.
No texto citado de Mateus 6.33 isso está bem claro. Jesus começou falando sobre a solicitude da vida, explanando nesse texto todas as necessidades cotidianas que os homens possuem: comida, vestimentas, remédios, e isso também compreende trabalho, enfermidades, bênçãos e milagres – que para Ele são apenas detalhes de nossa vida.
O próprio Deus é quem diz para não andarmos ansiosos quanto a essas coisas, ou seja, não darmos tanta ênfase, porque essas coisas facilmente podem ser acrescentadas por Seu poder. Ele está dizendo que todas – eu disse todas – as nossas necessidades podem ser supridas por Deus, mas no versículo 33 Ele ensinou o princípio fundamental para que isso ocorra, que é: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus, e a Sua justiça (...)”.
Para que tenhamos as respostas de oração, para que as coisas nos sejam acrescentadas, para que milagres ocorram em nossa vida, temos que buscar em primeiro lugar o Seu reino, isto é, dar prioridade em fazer a vontade de Deus. Procurar viver e trabalhar de modo a observar
diligentemente os preceitos de Deus, que são revelados na Palavra. Esse é o dever de todo cristão: viver com os olhos e o coração voltados para a eternidade, aplicar cada conceito bíblico em nossa vida diária, enfim, fazer tudo que compreende buscar em primeiro lugar o reino de Deus.
Como eu posso fazer isso na prática?
Você deve conhecer a vontade de Deus (“seu Reino e sua Justiça”), através do conhecimento das Escrituras. Uma vez conhecendo essa vontade, você deve aplica-la em cada área de sua vida. Por exemplo: saber o que Deus exige de um pai cristão e aplicar isso. Saber o que ele exige de uma esposa cristã e aplicar isso. Saber como me vestir, falar, me posturar na sociedade, saber o que devo pensar, como devo usar meu dinheiro, como lidar com os meus inimigos e aplicar detalhadamente isso na minha vida à luz das Escrituras. Também saber como me posicionar diante de Deus como cristão, tendo temor, reverência a Deus, fazendo ou deixando de fazer tudo para Sua glória. Assim fazendo, estarei buscando em primeiro lugar Seu Reino e a Sua justiça.
Esse é o nosso dever, ou pelo menos deveria ser. Aquilo que consome nosso coração, sem imposição ou esperar algo em troca – como uma barganha – mas por amor a um Deus que por mim tudo executa!
Portanto, o que ocorre com um cristão que procura e busca em primeiro lugar o Reino de Deus? Aqueles “detalhes” que Cristo pronunciou anteriormente – que são as nossas necessidades diárias, que tanto nos afligem – nos são automaticamente acrescentadas. É como costumo dizer: as bênçãos de Deus não são resultado de campanhas ou de implorarmos a Deus, mas são frutos colhidos de uma vida obediente. Como está escrito no Salmo 37.4: “Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração”.
Esses são os princípios que o Senhor estabeleceu para sermos abençoados, termos livramentos e vermos a operação Dele em situações irreversíveis. Parecem ser simples, não é? Mas é exatamente isso!
Dirijo-me agora a você que está passando tantas necessidades e dificuldades – mesmo estando dentro da casa de Deus – quero dizer que isso não é suficiente: ser batizado, tomar Ceia ou mesmo participar de cultos poderosíssimos. De fato isso não resultará em muita coisa. Você precisa obedecer a Palavra de Deus e os princípios que Ele estabeleceu para as bênçãos Dele te alcançarem.
Para que isso ocorra, o princípio que te ensino hoje é: busque em primeiro lugar – de todo seu coração, detalhadamente – o Reino de Deus e tudo que concerne a Ele, assim você estará fazendo a vontade de Deus e, no Seu tempo, debaixo da soberania de Deus, cada necessidade sua será suprida, em glória, por Cristo Jesus (Fp 4.19).

Paulo Junior.
 www.aliancadocalvario.com.br


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

35 RAZÕES PARA NÃO PECAR


Texto retirado do site Voltemos ao Evangelho*


1 – Porque um pequeno pecado leva a mais pecados.
Um abismo chama outro abismo (Sl 42:7)
2 – Porque o meu pecado evoca a disciplina de Deus.
[Deus nos Corrige para] nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. (Hb 12:10)
3 – Porque o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre.
Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus. (1 Pe 4:2)
4 – Porque o meu pecado nunca agrada a Deus; pelo contrário, sempre  O entristece.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus (Ef 4:30)
5 – Porque o meu pecado coloca um fardo imenso sobre os meus líderes espirituais.
Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. (Hebreus 13:17)
6 – Porque, no devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração
Porque eu declararei a minha iniqüidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado. (Sl 38:18)
7 – Porque estou fazendo o que não devo fazer.
Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. (1 Jo 2:1)
8 – Porque o meu pecado sempre me torna menor do que eu poderia ser
Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis, porque ainda sois carnais (1 Co 3:2,3)
9 – Porque os outros, incluindo a minha família, sofrem conseqüências por causa do meu pecado.
Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem. (1 Co 10:24)
10 – Porque o meu pecado entristece os santos.
Nos lugares altos se ouviu uma voz, pranto e súplicas dos filhos de Israel; porquanto perverteram o seu caminho, e se esqueceram do SENHOR seu Deus. (Jr 3:21)
11 – Porque o meu pecado causa regozijo nos inimigos de Deus.
E agora, que tenho eu que fazer aqui, diz o SENHOR, pois o meu povo foi tomado sem nenhuma razão? Os que dominam sobre ele dão uivos, diz o SENHOR; e o meu nome é blasfemado incessantemente o dia todo. (Is 52:5)
12 – Porque o meu pecado me engana, fazendo-me acreditar que ganhei, quando, na realidade, eu perdi.
Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. (Rm 7:11)
13 – Porque o pecado pode impedir que eu me qualifique para a liderança espiritual.
Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível… (1 Tm 3:1,2)
14 – Porque os supostos benefícios de meu pecado nunca superam as conseqüências da desobediência.
Assim, o seduziu [..] e ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro (Pv 7:21-23)
15 – Porque o arrepender-me do meu pecado é um processo doloroso, mas eu tenho de arrepender-me.
Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. (2 Co 7:8-10)
16 – Porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de uma perda eterna.
Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus. (Lc 12:20,21)
17 – Porque o meu pecado pode influenciar outros a pecar.
Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor. (1 Tm 5:20)
18 – Porque o meu pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo.
Para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador. (Tt 2:10)
19 – Porque o pecado menospreza a cruz, sobre a qual Cristo morreu com o objetivo específico de remover o meu pecado.
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. [...] Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados, [...] mas com o precioso sangue de Cristo. (1 Pe 1:16-19)
20 – Porque é impossível pecar e seguir o Espírito Santo, ao mesmo tempo.
Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. (Gl 5:16-17)
21 – Porque Deus escolheu não ouvir as orações daqueles que cedem ao pecado.
O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável. (Pv 28:9)
22 – Porque o pecado rouba a minha reputação e destrói o meu testemunho.
Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. (Fp 1:27)
23 – Porque outros, mais sinceros do que eu, são prejudicados por causa do meu pecado.
Não sejam envergonhados por minha causa aqueles que esperam em ti, ó Senhor, DEUS dos Exércitos; não sejam confundidos por minha causa aqueles que te buscam, ó Deus de Israel. (Sl 69:6)
24 – Porque todos os habitantes do céu e do inferno testemunharão sobre a tolice deste pecado
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. (1 Co 3:13)
25 – Porque a culpa e o pecado podem afligir minha mente e causar danos ao meu corpo.
Porque a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos de suspiros; a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem. (Sl 31:10)
26 – Porque o pecado misturado com a adoração torna insípidas as coisas de Deus.
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. (Ap 3:15-16)
27 – Porque o sofrer por causa do pecado não tem alegria nem recompensa, ao passo que sofrer por causa da justiça tem ambas as coisas.
Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte. (1 Pe 4:15,16)
28 – Porque o meu pecado constitui adultério com o mundo.
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. (Tg 4:4)
29 – Porque, embora perdoado, eu contemplarei novamente o pecado no Tribunal do Juízo, onde a perda e o ganho das recompensas eternas serão aplicados
Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. (2 Co 5:10)
30 – Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado.
Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. (Hb 12:10)
31 – Porque o meu pecado pode indicar que ainda estou na condição de uma pessoa perdida.
Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas. (1 Jo 2:9)
32 – Porque pecar significa não amar a Cristo.
Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. (1 Jo 2:5-6)
33 – Porque minha indisposição em rejeitar este pecado lhe dá autoridade sobre mim, mais do que estou disposto a acreditar
Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. (Gn 4:7)
34 – Porque o pecado glorifica a Deus somente quando Ele o julga e o transforma em uma coisa útil; nunca porque o pecado é digno em si mesmo.
Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. (2 Co 3:9)
35 – Porque eu prometi a Deus que Ele seria o Senhor de minha vida.
Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. (Ec 5:4)
Renuncie seus direitos
Rejeite o pecado
Renove sua mente
Confie em Deus

Copyright: © CCW www.ccwtoday.org
e Editora FIEL 2009. www.editorafiel.com.br
Versículos e livreto por: www.voltemosaoevangelho.com | Usado com permissão


terça-feira, 18 de outubro de 2011

180, o filme - 33 minutos que mudarão sua opinião sobre o aborto


Living Waters produziu recentemente um documentário fantástico sobre aborto. São 33 minutos que farão você pensar sobre o assunto. Cabe lembrar que o filme possui algumas cenas fortes, então recomendamos cuidado. Por fim, esperamos que você valorize a vida humana ainda mais após vê-lo.
ATENÇÃO: você precisa ativar a legenda do Youtube em português para poder vê-la.





Fonte: Voltemos ao Evangelho

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

VOCÊ CONHECE JESUS CRISTO COMO SEU SALVADOR?

Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador?



Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador? Ele é o seu Redentor?
Talvez você participe dos cultos de uma boa igreja evangélica. É possível que tenha lido vários trechos da Bíblia e talvez tenha em sua biblioteca livros sobre a vida cristã. Já ouviu falar do Evangelho e da salvação. Pode até ser que você seja batizado e professe estar entre os salvos.
E mesmo assim, apesar da aparência exterior, pode ser que você ainda não siga a Cristo, pois Ele ainda não é seu Senhor. Independente da sua situação religiosa, peço que considere por um momento: você já foi perdoado por Cristo?
Onde há perdão, houve primeiramente uma ofensa. É fundamental que entendamos que nosso pecado é a nossa maior ofensa contra Deus. Recomendo a leitura do capitulo 9 de Esdras pois neste capitulo, ele confessa seu pecado junto com o pecado do povo de Israel. Lemos a partir do versículo 5: “Me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o SENHOR meu Deus; e disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa…” A atitude de Esdras demonstra que ele enxergava seus pecados como sendo ofensivos ao próprio Deus santo. Esdras não fez de conta que seus pecados eram ocultos ou discretos e nem ainda uma “escolha pessoal”, mas admite que “nossa culpa tem crescido até aos céus“. Nossa culpa é vista por Deus, pois vivemos todo dia perante Seus olhos. O próprio Esdras reconheceu, “Eis que estamos diante de ti, na nossa culpa” (Esdras 9.5). O Rei Davi admitiu “Fiz o que é mal à tua vista” (Salmos 51.3) e o profeta Isaias confessou, “as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós” (Is 59.12).
Essa culpa “que tem crescido até aos céus” é o efeito colateral do pecado. A culpa nos lembra a cada momento da condenação justa por causa do pecado. Carregamos o peso da punição vindoura, temendo um encontro com o Deus Justo depois da morte. “Todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.15). E com toda razão, afinal a Bíblia não poupa palavras quando descreve a punição eterna daqueles que zombam de Deus:“Este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira” (Apocalipse 14.10a).
Antes de ser salvo, é necessário que você perceba o quão perdido você é nos seus pecados. Somente o náufrago clama por socorro. Você já chegou a se ver culpado diante do seu Criador? Chegou a admitir, “Fui pesado na balança da perfeição divina e tenho sido achado em falta”? Já confessou, “estou destituído da glória de Deus”?
Se você está carregando o peso da condenação, as boas novas do Evangelho serão como água para sua alma sedenta. Aqueles que são corroídos pela podridão do pecado acharão restauração em Cristo. Ele diz: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede” (João 6.35). Este versículo diz a respeito à satisfação. Deus foi satisfeito com o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Cristo se satisfaz em remir pobres desgarrados e nós somos satisfeitos com a regeneração das nossas almas. Certamente, quem corre a Cristo, encontra satisfação eterna. Como não ser satisfeitos quando experimentamos que “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Cor 5.17)? O Salmista escreveu, alegre e satisfeito: “Tu limpas as nossas transgressões. Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo ” (Salmos 65.3,4).
Somos lavados das nossas transgressões! Cada detalhe do pecado é expurgado pelo sangue de Cristo. O sacrifico de Cristo é tão completamente imerecido e tão maravilhosamente completo. O Filho de Deus fez-se carne para resgatar-nos da nossa carnalidade. Ele deu sua vida na cruz para assim dar vida aos acusados. O Justo morreu pelos injustos. Foi paga a minha divida, pois o Filho de Deus aceitou morrer a minha morte na cruz aonde eu deveria ter sido crucificado. Claramente entendemos: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28). Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, tomou sobre Si a ira de Deus para que – morto e ressurreto – fosse a salvação completa dos mais indignos pecadores.
Pergunto: você está satisfeito em Cristo? A sua alma repousa nele? Ou está ainda a procura de outro consolo além de Cristo?
Talvez você esteja confusa em como chegar a Cristo. Vejamos novamente a oração de Esdras, em Esdras capitulo 9. Perceba como ele reconheceu sua vergonha e iniquidade no versículo 6,  confessou sua culpa no versículo 7 e por fim agarra-se à graça de Deus no versículo 8: “Agora, por um pequeno momento, se manifestou a graça da parte do SENHOR, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos iluminar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão” (Esdras 9.8). A graça de Deus tem se manifestada, permitindo que nós – presos na servidão ao pecado – possamos escapar da culpa e da condenação. É um escape imerecido, pago na integra por Cristo. Boas intenções, ofertas financeiras ou serviço dedicado não alcançarão o que a graça de Deus alcança por nós: um escape!
Como então ir a Cristo? Correndo. Como confiar nele? Inteiramente. Como rogar Sua misericórdia? Confessando seus pecados e crendo que Ele providenciou um escape. Devemos agarrar esta verdade: “Na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes estendeu sobre nós a sua benignidade…para que nos desse vida” (Esdras 9.9).
Agora não seria a hora de buscar essa benignidade de Deus? Onde quer que você esteja, não seria agora o momento de buscar um tempo à sós, e, de joelhos dobrados e coração quebrantado, rogar que Deus lave sua alma no sangue de Cristo? Estas palavras deviam ser suas: “Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (Salmos 51.9,10).
Nós nos preocupamos com a mensagem da salvação porque não temos outra mensagem a anunciar a não ser: “Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (1Timóteo 1.15). É bom ler artigos, é ótimo ouvir palestras e excelente investir em bons livros. Mas nada valerá a pena se em primeiro lugar você não tem buscado o perdão de Deus aos pés da cruz.
Pergunto novamente: você conhece Cristo como seu Salvador?


Fonte:  http://www.blogfiel.com.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

HOMEM PERFEITO

Era uma vez um homem que ao se olhar em um espelho, viu refletida a sua própria imagem, desde então ele procurava alguém que se assemelha-se a sua imagem, ou seja para ele o que ele queria ver era a semelhança de sua perfeição, pois, era o padrão correto para ele, visto que buscava entre os outros alguém que satisfizesse sua expectativa, andou por vários lugares atrás dessa pessoa perfeita, para que seu relacionamento com essa pessoa pudesse fazer-lhe feliz, a necessidade de conversar com alguém “perfeito” como ele, cada vez o deixava realmente frustrado.
Por que era tão difícil achar essa pessoa? Buscar um homem que seja igual a si para haver um relacionamento aprazível estava se tornando difícil . Essa busca não chegava ao fim, porque o homem não compreendia que a perfeição que ele buscava não estava na sua semelhança física com as outras pessoas, e sim na semelhança que haveria de existir no interior de cada um, e essa semelhança só pode existir se as projeções dos objetivos de cada um não for idêntico ao do outro; não temos capacidade de conviver com alguém exatamente como nós, as diferenças são necessárias para podermos interagir, com o aprendizado das experiências vividas pelo outro, as quais nos mostrarão uma perspectiva diferente das coisas na forma que as vemos.
Era uma vez um homem que encontrou em seu semelhante, a imagem de alguém que era totalmente diferente de si mesmo, embora fisicamente ser dotado dos mesmos órgão e membros, sua semelhança não o tornava igual, mas ao conversar com esse semelhante descobriu que a essência da qual foram criados vinha da mesma fonte de poder criador. Então o primeiro homem da nossa história, aquele que buscava a perfeição em si e naqueles que o cercavam, esse homem comparado com o segundo foi ofuscado pelo descobrimento de que homens perfeitos não existem e que pessoas com os mesmos pensamentos não existem, e que a existência de uma formula para conviver com pessoas perfeitas é utopia . Toda vez que olhamos para o espelho nós visualizamos uma máscara que formamos em torno de um a alma e um espírito. Se entendermos que a busca por coisas ou pessoas perfeitas é tempo perdido, vamos qualificar nossas buscas para o que realmente interessa, ou seja, aquilo que venha suprir uma grande necessidade da nossa vida , que é o preenchimento de lacunas nas nossas vidas, que só podem ser supridas por conteúdos espirituais. Na medida em que este personagem deste relato for se dando conta que ele não é o centro de sua busca e sim um interagente do meio em que vive, verá a possibilidade de encontrar a pessoa perfeita, não será caminhando de um lado para o outro ou correndo para várias direções, mas sim parando e deixando que esse ser perfeito venha até ele. Mas como? Se já experimentou em sua busca todos os tipos de questionamentos , já cutucou toda experiencia possível, então, quando conhecerá esse ser perfeito? Resposta; quando tirar seu Eu do centro de sua busca e colocar Deus nessa posição tão desejada por ele, ora, o homem quando quer encontrar a perfeição em si, ou em homens, se frustra. Pois, o homem é criatura, não tem poder criador, só O Deus todo poderoso é perfeito, Ele criou o homem, mas com falhas, sujeito a falhas e dependente de Deus para todas as coisas, não há possibilidade de buscarmos em nós ou em outro ser humano aquilo que Deus reservou para si próprio, pois Ele para provar ao homem imperfeito, que esse era imperfeito, gerou Jesus, de uma forma humana, mas com essência de sua deidade, na qual todo ser que professa sua fé em Jesus Cristo tenta se espelhar, mesmo sabendo e compreendendo a impossibilidade de ser tal qual é Jesus, é o mais próximo da perfeição que um homem pode chegar. Sendo assim.
Era uma vez um homem chamado Jesus que era e é perfeito... o resto, é ficção.


Fonte: Blog do Irmão Ermes http://irmaoermesblogger.blogspot.com

sábado, 20 de agosto de 2011

O Mito do Livre Arbítrio- Water Chantry



Walter Chantry, nascido em 1938, foi pastor da Grace Baptist Church em Carlisle, PA, EUA por 39 anos, até o ano de 2002. Chantry recebeu seu Mdiv pelo seminário teológico Westminster, PA, foi editor da revista “The Banner of Truth” e é escritor e preletor em conferências teológicas.

A maioria das pessoas diz que crê no “livre-arbítrio”. Você tem alguma idéia do que isso significa? Acredito que você achará grande quantidade de superstição sobre este assunto. A vontade é louvada como o grande poder da alma humana, que é completamente livre para dirigir nossa vida. Mas, do que ela é livre? E qual é o seu poder?


O mito da liberdade circunstancial


Ninguém nega que o homem tem vontade – ou seja, a capacidade de escolher o que ele quer dizer, fazer e pensar. Mas, você já refletiu sobre a profunda fraqueza de sua vontade? Embora você tenha a habilidade de fazer uma decisão, você não tem o poder de realizar seu propósito. A vontade pode planejar um curso de ação, mas não tem nenhum poder de executar sua intenção.

Os irmãos de José o odiavam. Venderam-no para ser um escravo. Mas Deus usou as ações deles para torná-lo governador sobre eles. Escolheram seu curso de ação para fazer mal a José. Mas, em seu poder, Deus dirigiu os acontecimentos para o bem de José. Ele disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.20).

E quantas de nossas decisões são terrivelmente frustradas? Você pode escolher ser um milionário, mas a providência de Deus talvez o impedirá. Você pode decidir ser um erudito, mas a saúde ruim, um lar instável ou a falta de condições financeiras podem frustrar sua vontade. Você escolhe sair de férias, mas, em vez disso, um acidente de automóvel pode enviar-lhe para o hospital.

Por dizer que sua vontade é livre, certamente não estão queremos dizer que isso determina o curso de sua vida. Você não escolheu a doença, a tristeza, a guerra e a pobreza que o têm privado de felicidade. Você não escolheu ter inimigos. Se a vontade do homem é tão poderosa, por que não escolhemos viver sem cessar? Mas você tem de morrer. Os principais fatores que moldam a sua vida não se devem à sua vontade. Você não seleciona sua posição social, sua cor, sua inteligência, etc.

Qualquer reflexão séria sobra a sua própria experiência produzirá esta conclusão: “O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos” (Pv 16.9). Em vez de exaltar a vontade humana, devemos humildemente louvar o Senhor, cujos propósitos moldam a nossa vida. Como Jeremias confessou: “Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jr 10.23).

Sim, você pode escolher o que quer e pode planejar o que fará, mas a sua vontade não é livre para realizar qualquer coisa contrária aos propósitos de Deus. Você também não tem o poder de alcançar seus objetivos, mas somente aqueles que Deus lhe permite alcançar. Na próxima vez que você tiver tão enamorado de sua própria vontade, lembre a parábola de Jesus sobre o homem rico. O homem rico disse: “Farei isto: destruirei os meus celeiros,reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens... Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma” (Lc 12.18-21). Ele era livre para planejar, mas não para realizar. O mesmo acontece com você.


O mito da liberdade ética


A liberdade da vontade é citada como um fator importante em tomar decisões morais. Diz-se que a vontade do homem é livre para escolher entre o bem e o mal. Novamente temos de perguntar: do que ela é livre? E o que a vontade do homem é livre para escolher?

A vontade do homem é o seu poder de escolher entre alternativas. Sua vontade decide realmente suas ações dentre várias opções. Você tem a capacidade de dirigir seus próprios pensamentos, palavras e atos. Suas decisões não são formadas por uma força exterior, e sim dentro de você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir em contrário a sua vontade, nem forçado a dizer o que ele não quer dizer. Sua vontade guia suas ações.

Isso não significa que o poder de decidir é livre de todas as influências. Você faz escolhas baseado em seu entendimento, seus sentimentos, nas coisas de que gosta e de que não gosta e em seus apetites. Em outras palavras, a sua vontade não é livre de você mesmo! As suas escolhas são determinadas por seu caráter básico. A vontade não é independente de sua natureza, e simescrava dela. Suas escolhas não moldam seu caráter, mas seu caráter guia suas escolhas. A vontade é bastante parcial ao que você sabe, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe com base em sua disposição, de acordo com a condição de seu coração.

É por essa razão que a sua vontade não é livre para fazer o bem. Sua vontade é serva de seu coração, e seu coração é mau. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). “Não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12). Nenhum poder força o homem a pecar em contrário à sua vontade; os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o mal.

Suas decisões são moldadas pelo seu entendimento, e a Bíblia diz sobre todos os homens: “Antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” (Rm 1.21). O homem só pode ser justo quando deseja ter comunhão com Deus, mas “não há quem busque a Deus” (Rm 3.11). Seus desejos anelam pelo pecado, e, por isso, você não pode escolher a Deus. Escolher o bem é contrário à natureza humana. Se você escolher obedecer a Deus, isso será resultado de compulsão externa. Mas você é livre para escolher, e sua escolha está escravizada à sua própria natureza má.

Se carne fresca e salada fossem colocadas diante de um leão faminto, ele escolheria a carne. Isso aconteceria porque a natureza do leão dita a escolha. O mesmo se aplica ao homem. A vontade do homem é livre de força exterior, mas não é livre das inclinações da natureza humana. E essas inclinações são contra Deus. O poder de decisão do homem é livre para escolher o que o coração humano dita; portanto, não há possibilidade de um homem escolher agradar a Deus sem a obra anterior da graça divina.

O que muitas pessoas querem expressar quando usam o termo livre-arbítrio é a idéia de que o home é, por natureza, neutro e, por isso, capaz de escolher o bem ou o mal. Isso não é verdade. A vontade humana e toda a natureza humana é inclinada continuamente para o mal. Jeremias perguntou: “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23). É impossível. É contrário à natureza. Portanto, os homens necessitam desesperadamente da transformação sobrenatural de sua natureza, pois sua vontade está escravizada a escolher o mal.

Apesar do grande louvor que é dado ao “livre-arbítrio”, temos visto que a vontade do homem não é livre para escolher um curso contrário aos propósitos de Deus, nem é livre para agir em contrário à sua própria natureza moral. A sua vontade não determina os acontecimentos de sua vida, nem as circunstâncias dela. Escolhas éticas não são formadas por uma mente neutra, são sempre ditadas pelo que constitui a sua personalidade.


O mito da liberdade espiritual


No entanto, muitos afirmam que a vontade humana faz a decisão crucial de vida espiritual ou de morte espiritual. Dizem que a vontade é totalmente livre para escolher a vida eterna oferecida em Jesus ou rejeitá-la. Dizem que Deus dará um novo coração a todos que, pelo poder de seu próprio livre-arbítrio, escolherem receber a Jesus Cristo.

Não pode haver dúvida de que receber a Jesus Cristo é um ato da vontade humana. É freqüentemente chamado de “fé”. Mas, como os homens chegam a receber espontaneamente o Senhor? A resposta habitual é: “Pelo poder de seu próprio livre-arbítrio?” Como pode ser isso? Jesus é um Profeta – e receber a Jesus significa crer em tudo que ele diz. Em João 8.41-45, Jesus deixou claro que você é filho de Satanás. Esse pai maligno odeia a verdade e transmitiu, por natureza, essa mesma propensão ao seu coração. Por essa razão, Jesus disse: “Porque eu digo a verdade, não me credes”. Como a vontade humana escolherá crer no que a mente humana odeia e nega?

Além disso, receber a Jesus significa aceitá-lo como Sacerdote – ou seja, utilizar-se dele e depender dele para obter paz com Deus, por meio de seu sacrifício e intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Rm 8.7). Como a vontade escapará da influência da natureza humana que foi nascida com uma inimizade violente para com Deus? Seria insensato a vontade escolher a paz quando todo as outras partes do homem clamam por rebelião.

Receber a Jesus também significa recebê-lo como Rei. Significa escolher obedecer seus mandamentos, confessar seu direito de governar e adorá-lo em seu trono. Mas a mente, as emoções e os desejos humanos clamam: “Não queremos que este reine sobre nós” (Lc 19.14). Se todo o meu ser odeia a verdade de Jesus, odeia seu governo e odeia a paz com Deus, como a minha vontade pode ser responsável por receber a Jesus? Como pode um pecador que possui tal natureza ter fé?

Não é a vontade do homem, e sim a graça de Deus, que tem ser louvada por dar a um pecador um novo coração. A menos que Deus mude o coração, crie um novo espírito de paz, veracidade e submissão, a vontade do homem não escolherá receber a Jesus Cristo e a vida eterna nele. Um novo coração tem de ser dado antes que um homem possa escolher, pois a vontade humana está desesperadamente escravizada à natureza má do homem até no que diz respeito à conversão. Jesus disse: “Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo” (Jo 3.7). A menos que você nasça de novo, jamais verá o reino de Deus.

Leia João 1.12-13. Essa passagem diz que aqueles que crêem em Jesus foram nascidos não “da vontade do homem, mas de Deus”. Assim como a sua vontade não é responsável por sua vinda a este mundo, assim também ela não é responsável pelo novo nascimento. É o seu Criador que tem de ser agradecido por sua vida. E, “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Co 5.17). Quem escolheu ser criado? Quando Lázaro ressuscitou dos mortos, ele pôde, então, escolher obedecer o chamado de Cristo, mas ele não pôde escolher vir à vida. Por isso, Paulo disse em Efésios 2.5: “Estando nós mortos em nossos delitos, [Deus] nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos” (Ef 2.5). A fé é o primeiro ato de uma vontade que foi tornada nova pelo Espírito Santo. Receber a Cristo é um ato do homem, assim como respirar, mas, primeiramente, Deus tem de dar a vida.

Não é surpreendente que Martinho Lutero tenha escrito um livro intitulado A Escravidão da Vontade, que ele considerava um de seus mais importantes tratados. A vontade está presa nas cadeias de uma natureza humana má. Você que exalta, com grande força,  o livre-arbítrio está se agarrando a uma raiz de orgulho. O homem, caído no pecado, é totalmente incapaz e desamparado. A vontade do homem não oferece qualquer esperança. Foi a vontade, ao escolher o fruto proibido, que nos colocou em miséria. Somente a poderosa graça de Deus oferece livramento. Entregue-se à misericórdia de Deus para a sua salvação. Peça ao Espírito de Graça que crie um espírito novo em você.


Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright© Walter Chantry
©Editora Fiel
Traduzido do original em inglês: The Myth of Free Will extraído do site: www.the-highway.com/Myth.html